sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Mãe Terra... Grande-Mãe

 

As lágrimas da Mãe-Terra ferem o coração dos justos... Atacam como navalhas a consciência daqueles que são conscientes, implorando por uma salvação...

~~~ Como o Mestre Marcus Viana eternizou em letras: ~~~

Todas as feridas abertas na Terra

Todas os venenos jogados nos mares

Todas loucuras, doenças e guerras

O sangue e a lágrima dos justos não se perderão...

Grande Espírito - Marcus Viana ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~



O homem se acha dono de tudo, principalmente da verdade.

Tudo que nós temos, fazemos questão de destruir pelo simples prazer de pensar:

- Dane-se! Quando acabar eu já não vou mais estar aqui mesmo!

Mas pregam solidariedade e igualdade social... gastam rios de ouro construindo bombas enquanto A Mãe precisa ver seu filhos morrerem de fome nos Países sem recursos... Gastam rios literalmente, achando que a água será sempre eterna e limpa. Monstros.

A Grande-Mãe pede socorro por não aguentar mais... qualquer mudança, por menor que seja, já é grande o suficiente para nunca ser esquecida.



PS: pra você que pensa como no diálogo que coloquei acima... nós voltamos tá querido? e quando vc voltar, irá encontrar o resultado dos seus atos hoje. Depois pensam: - Devo ter feito algo muito ruim em outra vida para estar merecendo tudo isso... 

Como vc não sabe o que fez na vida anterior para merecer isso, pensa no que está fazendo agora, já que irá repercutir na próxima.

Calma Mãe, Pachamama rainha... seu sofrimento irá terminar, e a senhora poderá florescer em felicidade no novo Mundo que construiremos.

Recado ao Grande-Pai Quetzalcoatl

Obrigada Pai... MEU PAI! Obrigada por tudo.
Obrigada por me mostrar o motivo de minha vinda, de me guiar nos momentos mais difíceis sempre me esbofeteando com um sonho se desvio meu pensamento.
Sempre que me preocupo com coisas humanas e esqueço meu objetivo, és o primeiro a me dizer: Hey! tá fazendo o que mocinha?
E que assim seja hoje, amanha e sempre, através de todas as vidas, todos os seculos e todas as civilizações que o senhor precisar de mim. Sempre lhe ajudarei da forma que o senhor pedir, pois o Mundo está perdido e o Grande Dia se aproxima. Poucos, porém grandes, serão salvos e cabe a nós guiá-los ao caminho da 4ª dimensão.
Quem não acredita? Nem perderemos tempo tentando convencer. 21 de Dezembro de 2012 se aproxima e o tempo corre! Não há tempo para perder com mentes fechadas e restritas! É preciso empregar as palavras nas pessoas certas, pois elas estão apenas esperando nossa aproximação.
Obrigada Pai! Por ser o Sol dentro de mim que me guia no caminho de estrelas. Que o senhor continue me carregando eternamente em seu manto, sua juba de constelações das estrelas que são nossas almas!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Os Cinco Sóis do Mundo


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Segundo a tradição asteca, a história do mundo se divide em cinco idades, ou CINCO SÓIS.
Em cada sol florescia a vida, mas todos terminavam em catástrofe e com a extinção total da espécie humana sobre a Terra.
Entendida como uma "Limpeza" para remover todo o mal que assola a superfície terrestre, ou seja, o homem.

No fim do PRIMEIRO SOL a humanidade foi destruída por jaguares, animais tidos pelos astecas como a representação do Deus Tezcatlipoca.

No fim do SEGUNDO SOL, um furacão mágico transformou todos os homens em macacos, desastre causado por Quetzalcóatl sob a forma de Ehécatl, o deus-vento.

Uma chuva de lava pôs fim ao TERCEIRO SOL, período presidido pelo Deus do trovão e dos raios, Tatloc.

O QUARTO SOL terminou com um grande dilúvio que durou 52 anos e do qual sobreviveram apenas um homem e uma mulher que, no entanto, por desobedecerem as ordens de Tezcatlipoca, foram transformados em cachorros.
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A humanidade atual foi criada por Quetzalcóatl. A serpente emplumada, com a ajuda de XOLOTL, Deus com cabeça de cachorro, espargiu sobre os mortos seu próprio sangue e assim os fez reviver.
O QUINTO E ATUAL SOL está destinado a desaparecer num grande terremoto, após o qual os monstros do oeste surgirão para matar todos os seres humanos.

Sacrifícios Humanos





As imagens mostram o Sacrifício Humano para purificação e fertilização do solo.
Os astecas sacrificavam principalmente as crianças, pois estas choravam antes de morrer e para eles, as lágrimas que caiam no solo iriam fertilizá-lo. 

Nunca foi encontrado nada que mostrasse um pedido do Deus por sangue ou sacrifícios, o povo simplesmente criou estes atos por medo de represálias que criavam em sua mente.

Se as colheitas iam mal, se demorava a chover, se ocorria uma inundação, qualquer coisa era insatizfação de um dos diversos Deuses do panteão meso-americano. O povo sacrificava pessoas por acreditar que estavam deixando o Deus feliz, fazendo com que ele fosse bondoso.

Kukulcán recebia inúmeros sacrifícios por parte dos aztecas, mas quando este Deus foi incorporado aos Mayas, com o nome de Quetzalcoatl, a não obrigatoriedade dos sacrifícios passou a ser ignorada. Os Mayas passaram a exigir os sacrifícios e ficaram com a imagem de sociedade sangrenta por toda a história.




Alguns estudiosos dizem que Quetzalcoatl exigia aos seus súditos sacrifícios pacíficos (ofrendas de aves, jade, serpentes, mariposas...), mas as oferendas vinham de forma voluntária.

Os sacrifícios foram retratados em diversas pinturas, mostrando quão sangrenta a prática era.






























































Partida de Quetzalcoatl

O jovem Quetzalcoatl perdeu sua virginal pureza após deitar-se com Xotchiquetzal. Ao acordar sentiu vergonha pelo ato cometido, decidiu não ser digno de continuar governando seu povo e pôde então perceber que possuia agora a aparência de um idoso.
O Deus descontrolado resolveu partir para o mar prometendo voltar um dia para reaver seu trono e pode enfim governar a cidade. No dia marcado por Quetzalcoatl, Hernan Cortéz aportou no México que pensou se tratar da Serpente Emplumada voltando para seu trono.

Uma das inúmeras versões da partida de Quetzalcoatl relata que ele desapareceu no mar em uma jangada construída de serpentes entrelaçadas. Outra diz que ele se vestiu com um manto de plumas vermelhas e brancas da ave quetzal, colocou uma máscara azul turquesa, se cobriu com uma capa de penas verdes resplandescentes e se jogou ao mar. A terceira e última versão é a dele ter subido aos céus e se transformado na Estrela D'Alva.


Por este motivo os Mayas e Aztecas acreditam que sempre que um Astro está no poente e uma ave toca a superfície do mar, está sendo feito um chamado a Quetzalcoatl!

Xotchiquetzal - A Deusa das Flores e do Amor

A inocência e pureza de Quetzalcoatl eram tão grandes que os demônios (almas primitivas) não toleravam sua presença e continuamente o submetiam à tentações. Eles o transformaram em um velho e como o divino jovem não tinha ainda percebido seu corpo, puseram-no à frente de um espelho e, ao ver tal imagem, seu coração encheu-se de amargura e tristeza, pois considerava esse corpo feio, imperfeito e carente de harmonia. Os tentadores, aproveitando seu desconsolo, ofereceram-lhe uma bebida embriagante, e do espelho fizeram surgir uma imagem feminina. Esta era Xotchiquetzal, a Deusa da sensualidade, da femilinidade, das flores e do amor fora do matrimônio.
Deusa dos prazeres do amor e dos pecados, das diversões, das danças, das canções, da arte, da fiação e da tecelagem. Ela é a Deusa da união conjugal, bem como a padroeira das prostitutas. Quetzalcoatl e sua irmã, que os demônios levam até ele, são embriagados. Existe também uma história em que os demônios teriam levado até ele uma "prostituta" chamada Xochiquetzal. Essa prostituta é a própria Deusa do amor e das meretrizes, idêntica à Grande Mãe, e Quetzalcoatl, seduzido por ela, torna-se Xochipilli, o príncipe do milho e das flores, isto é, da sedução exercida pela Deusa Mãe ele regride ao estado de seu filho-amante. Xochiquetzal foi a primeira mulher a morrer na guerra, ou melhor, a ser sacrificada, já que a guerra foi instaurada pelos deuses nos primórdios dos tempos, para que o Sol tivesse, por meio de sacrifícios, a sua comida: o sangue e os corações.